SAÚDE

Doenças respiratórias, cuidados importantes no inverno

Imagem destacada acima: Getty Images

Vocês já notaram que, em meados de Junho, quando a estação mais fria do ano se inicia, é comum observar-se também a alta incidência de algumas doenças respiratórias, tais como gripes, resfriados, amigdalites, sinusites e rinites?

Mas, por que isso ocorre? Um dos fatores que contribuem diretamente para o aumento no número dos casos infecciosos no inverno, por exemplo, é a grande exposição a ambientes fechados e menos ventilados. “Esses locais apresentam condições propícias para que as infecções virais se espalhem com facilidade”, afirma o dr. Pedro Geisel Santos, especialista em otorrinolaringologia, que atua pelo Sistema Unimed em Blumenau (SC).

No caso de condições alérgicas, como a rinite, o contato com as roupas de frio que estão guardadas há muito tempo pode agravar os sintomas da enfermidade, uma vez que as vestimentas podem esconder ácaros ou até mesmo mofo. “Para a rinite, os cuidados incluem trocar as roupas de cama com frequência, de preferência 1 a 2 vezes na semana, lavar bem as mãos e evitar objetos em casa que possam favorecer o acúmulo de mofo ou poeira – tais como tapetes ou carpetes, completa o médico”. Ele reforça que o acompanhamento para tratamento e prevenção junto a um profissional especialista, de maneira periódica, é ainda mais importante. Principalmente se houver possibilidade de contar também com um profissional de atenção primária, que poderá coordenar o cuidado de todos os aspectos da saúde do paciente.

Mas, se você faz parte do grupo de pessoas que já está sofrendo com as condições respiratórias típicas de inverno, o uso de descongestionantes que aliviam a obstrução nasal, um dos sintomas mais comuns das enfermidades, deve ser ocasional e não frequente. “O preferencial é o uso por um período de até cinco dias, pois a prorrogação pode causar um ‘efeito rebote’ no congestionamento, levando o paciente a utilizar o descongestionante mais vezes ao dia e por período cada vez maior. Outras alternativas, como o uso de soro fisiológico e essências inalantes, como mentol e eucalipto (preparadas com diluição em água morna), são de grande valia no tratamento da obstrução nasal”, finaliza o dr. Pedro.

Pelo menos, essa época maluca já está para se despedir, né?!

Paulistana do signo de libra (em 02/10), que é casada e mãe coruja, e que ♥ adora chocolate, nerdiar na internet, ouvir música e viajar! Clica aqui para saber mais!