Maternidade

Escola: um bicho de sete cabeças?

Eu criei o Angeliica.com em 2008, para compartilhar com as pessoas tudo o que eu gosto! Depois que me tornei mãe do Diguinho, passei a abordar também assuntos de maternidade por aqui! E é justamente sobre isso que eu vou falar no post de hoje: preocupações de mãe relacionadas à… Escola!

Gente, olha que lapso: este post estava previsto para ir ao ar em pleno Dia da Escola (15 de Março)! Na época, Diguinho estava completando apenas um mês de escolinha… E, só eu sei as aflições e apuros que passei (graças a Deus, elas ficaram no passado mesmo)! Rs… Aflições como: ele chorar devido à minha ausência, ele agredir outras crianças, ele ser agredido por outras crianças, ele não comer, ele não se acostumar com diretores/professores, ele se machucar, enfim… Uma lista infinita!

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Antes de tudo, preciso confessar que, sempre tive em mente matricular meu furacão na escola com 5, 6 anos… Devido à algumas leis alteradas (como a da idade certa para ingressar na escola) tive de abrir mão da minha ‘vontade’ e a escola acabou surgindo mais cedo… Cedo??? Cedo coisa nenhuma: Diguinho ingressou na escola este ano, com 4 anos, e só agora vejo que, eu deveria ter matriculado ele muito antes disso! E eu digo os porquês, além de explicá-los e numerá-los:

1: ele chorar devido à minha ausência

Eu sempre achei que o Diguinho fosse do tipo de criança que sentiria muito a minha falta, e que faria escândalos gigantescos quando não me visse por perto… Mas, me enganei redondamente! Nos primeiros dias de aula, ele ficava na escola por livre e espontânea vontade, sem me dar dor de cabeça alguma (como muitas crianças que eu presenciava escândalos cavernosos no portão)! Poucas vezes ele armava um choro aqui, e outro ali… Vez ou outra saí da escola, deixando ele aos prantos, e com o meu ♥ coração partido… Só que, aos poucos fui percebendo que, logo ele parava com a choradeira quando se distraía com alguma atividade (algumas professoras comentaram a mesma coisa comigo – muitas crianças choram a ausência da mãe, mas dali 5 minutos já nem lembram mais o motivo do chororô)! Aliás, já recebi vários elogios da escola com relação a nunca ceder aos choros e pedidos para voltar para casa (como também andei presenciando por lá)! Mães e avós que cedem as vontades das crianças, as levando embora da escola por mil e uma razões… Portanto, é bom saber que, desde cedo as crianças devem saber o valor das coisas, saber das responsabilidades e tudo mais!

2: ele agredir outras crianças

Aconteceu, minha gente… E muito! E, olha… A agenda é prova disso, com diversos recados da professora… Que aflição! A gente, como mãe, se coloca no lugar da outra mãe… No lugar da mãe que tem o filho agredido! E, adianto que, foram muitas conversas (em altos tons) que tivemos de ter com o Diguinho aqui em casa, para que ele entendesse que bater não é legal porque, ‘levar porrada’ também não é legal… E a preocupação de ser chamada pelos pais da criança agredida?! Nem sei o que mais dava aflição… Agora? Ele aprendeu direitinho! Com uma certa demora, mas aprendeu!

3: ele ser agredido por outras crianças

Aconteceu também! E, é óbvio que aconteceria porque, ele chegou a agredir, muitas vezes sem motivo! E, quem bate, leva também! Leis da vida! E nesse caso, eu nem tinha razão em fazer reclamações… Meu papel era o de alertá-lo mais, e mais, e mais, e mais… Até o dia em que ele foi agredido, sem ter agredido ninguém! Aí, o alerta era o de defesa: bateu, levou! Levou, bateu! Que pai ou mãe vai incentivar o filho a ser saco de pancada? Eu é que não sou!…

4: ele não comer

A escola do Diguinho oferece café da manhã e almoço, e já andei sabendo que ele não é um dos que come melhor… Bom foi saber que a professora coloca os que comem mal perto dos que comem bem! x)

5: ele não se acostumar com diretores/professores

Até que, na questão de se acostumar, ele não deu tanto trabalho assim… Vez ou outra ele dizia que não gostava de um ou de outro, mas eu sempre procurava mostrar a ele que, as pessoas que cuidavam dele por lá eram pessoas boas, e que gostavam dele. Agora, depois de ter passado horinhas na sala da diretora (por ter agredido os coleguinhas), ele pegou um medo danado dela… O que eu acho muito bom porque, se as crianças (e adolescentes também, claro) não tiverem ninguém para temer, vão montar em qualquer um! Minha opinião!…

6: ele se machucar

Putaquepariu! Quase tive um troço atrás do outro com isso porque, já rolou queda de brinquedo alto, escorregão na sala que rendeu um galo por causa da lousa, e até uma ‘taiada’ na sobrancelha por conta de um corre-corre danado dentro da sala (a cabeçona foi em cheio na quina de uma das mesas)! Esse dia foi o pior: moro perto da escola, e em menos de 50 segundos eu já estava por lá (do jeito que eu estava vestida, eu fui)! O que não faltava era uma criança desesperadamente aos prantos, muito sangue, uma diretora que largou tudo para acudir, uma mãe descabelada e um buraco na testa! Agora eu acho engraçado porque, todo mundo já me conhece na escola pela peça que me chama de mãe, mas no dia… Eu achei que fosse surtar! Depois foi chegando marido, sogra, cunhada, afilhado… Deeeus do céu! Como mãe sofre! rs x)
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Pois é, gente, são coisas da vida! Vendo hoje, percebi que, se meu furacão tivesse frequentado a escola desde mais novo, a adaptação seria menos cansativa… Posso até estar enganada. Mas, uma coisa é certa: a escola não é um bicho de sete cabeças coisa nenhuma! Nós é que criamos o tal do bicho! E digo mais, Diguinho melhorou 1000% com a escola em sua vida!
Sintam-se à vontade para compartilhar suas experiências nos comentários! ;)

Paulistana do signo de libra (em 02/10), que é casada e mãe coruja, e que ♥ adora chocolate, nerdiar na internet, ouvir música e viajar! Clica aqui para saber mais!

Um comentário

  • Camila Faria

    Ai, imagino o que você deve ter passado nesse comecinho de adaptação! Mas acho que esses pequenos percalços são comuns e até importantes para o desenvolvimento social do pequeno, né?